sexta-feira, 18 de maio de 2012

MINHA BELA - Gil Raposo

Meu olho a te despertar com um desejo carnal,
Intuito mais absal de língua à pele e sal
Em tua boca a beijar 

Meu mito de psiqué, Sagrado dom divinal,
mistério pra desvendar com ânsia e com prazer

morrendo por te querer, por vezes te desejar
um beijo só pra dormir, cem noites por acordar

 teus seios maliciar, tocar-te, intruso eu seria
castigo a queimar-me as mãos
sufoco só por  pensar
Na Sutileza da seda
Em dedos por aranhar.
 
 Nela a felicidade, tomada em mim ao desejo
desperta-me a lealdade, a ferramenta pra amar

Com os meus cuidados, seguindo a minha razão
Deixando meu coração, sozinho acorrentar 
 
 Texto de Gil Raposo
 dedicado à sua esposa Eliane Gomes de Sousa Raposo


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Minha bela
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sexta-feira, 11 de maio de 2012

APRENDENDO A AMAR - Zilma de Andrade Pinto

Aprendi que,
As mesmas pessoas que te julgam, 
são as mesmas que contigo irão se surpreender,
Aprendi que,
As mesmas pessoas que te elogiam, 
são as mesmas que irão zombar de você,
Aprendi que,
As únicas pessoas que vibraram com a sua vitória, 
foram as mesmas que ficaram do seu lado nos piores momentos,
Aprendi que,
 Pessoas têm personalidades diferentes, gostos diferentes, 
modo de viver diferente,
Aprendi que,
pessoas são iguais, iguais em serem todos humanos 
e viverem sob um mesmo céu,

Mas, estou aprendendo que,
Independente de qualidades e defeitos, 
devo amá-las e aceitá-las assim como elas são,
pois Jesus Cristo se entregou na cruz por cada um, 
e deixou um importante mandamento:
 “amai-vos, uns aos outros assim como eu vos amei”.

Hoje posso dizer: estou aprendendo a amar!!!!

Zilma de Andrade Pinto
é graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 


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DISSIDÊNCIA - Gil Raposo

Defina-me!

Na graça e na loucura,

Com o diabo e o ócio em cheiro de tentação.

No fio da imaginação, no sentido

E na flor da pele
Incidindo a Deus um acordo inusitado.

Em meus campos de centeio
Um fruto em mim jaz colhido
E o peito armado a um sócio
Por um olhar de entrega.

Em tuas mãos eu descanso

E minha consciência entra na língua e na perdição

E a linha por servir o delírio, a lucidez em movimento

E a razão em abrangência
Se esgota de graça e se consome na paz

E tudo em seu lugar,

Tem similar dissidência
E deixa a minha vivencia
Entregue, sem relutar.

Gil Raposo
é proprietário da Jet Collor 

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

MEU PENSAMENTO - Wagner Araujo

Pensei até que ponto resultaria
o meu pensar,
se parado ficasse só olhando
esse extenso o mar...!

Vendo como brilha as águas

quando a noite vem,
Trazendo o relento sobre a luz
Do mais lindo luar...

Tão encantador e comovente
É poder ouvir o ruído do vento,
A quebrada das ondas
Fluindo meu pensamento...! 


 
Wagner Araujo
é estudante de Filosofia da UEMANeT 


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Ainda Espero  

PALAVRAS - Kamyla de Abreu Oliveira

As palavras são como músicas
As vezes nos fazem chorar
As vezes nos fazem transbordar.

As vezes nos machucam
Como algo sem valor.
As vezes as palavras são doces, 
Doces como o mel
Mas as vezes são tão amargas,
Amargas feito fel.

Kamyla de Abreu Oliveira
estuda na Unidade Integrada Profº Luis Rego


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MOMENTOS - Zilma de Andrade Pinto


A cada briga - Uma lágrima
A cada palavra - Um arrependimento
A cada ira - O perdão
 A cada solidão - Um abraço
A gelo, o frio, a penumbra
Vem , mesmo sem a nossa vontade
Momentos   de quem ama
Ser, o que somos, realidade...


Zilma de Andrade Pinto
é graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 

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terça-feira, 8 de maio de 2012

MENDIGOS - José dos Santos Moura

Maria Raimunda, sem valor
Não faz nada, nem pede favor
Sem família e sem teto.
No entanto tem afeto
Um dia conseguiu um amor.

Sua casa é banco de praça
Hora do almoço ela sempre passa.
No mercado central,  ela vai
Pedir comida, não mente -, e não tem 
Sorte que o homem chama "desgraça".

Luquinha é seu amor
Também mendigo é
Anda por aí, não faz nada
E Maria Raimunda o encontrou
E seu coração o conquistou.

Luquinha e Maria Raimunda são dois corações
Filhos de Deus, Pai da Criação
Precisamos ampará-los sempre
Com amor, carinho e sem exclusão. 

José dos Santos Moura
é autor dos livros "Avante Balsas", "Encanto", e "As aventuras de Neco em busca da princesa Sara 


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terça-feira, 1 de maio de 2012

NÃO PODE ME CONHECER? - Wagner Araujo

Sabes, tu que és tão bom em julgar
Convença-me de que és Deus
Ou psicólogo letrado
E eu me renderei ao teu falar,

Esquadrinha meus sentidos,

Meus sentimentos “aqueles bem restritos”
Daí saberás o que se passas dentro de mim
“Decifrando meu pensar”!

E se não conseguir calar-te-ei

Com minha dialética sem fronteira
E derrubarei com ciência
Esse teu conceito rasteirico!

 Wagner Araujo
é estudante de Filosofia na UEMANeT 

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